Ontem falei-vos da celebração
do meu dia de anos. Mas não podia deixar de falar da comemoração dos 2 anos de
casamento que foram, igualmente muito felizes!
O Maridão começou logo pela
manhã a encher-me de mimos, e não deixou de o fazer até ao término do dia. Na festa
emocionou-se, e emocionou-me a mim, quando tentou falar. Quem lá esteve poderá
não ter percebido tamanha emoção, que só nos os 2 compreendemos… Mas a cumplicidade
não se faz só de bonitas palavras, e por isso os olhos e a fala ficarem
embargados… 2 anos é muito pouco, é verdade. Muitas coisas modificam, modificam
as prioridades, os objetivos. A própria vida muda…Mas não posso deixar de
ressaltar que estes 2 anos de casamento têm sido maravilhosos e que não podia
pedir um Marido melhor!
Diverte-me a cada
instante, arranca-me sorrisos, trata-me como uma princesa, mima-me demais… mas
acima de tudo está sempre ao meu lado, independentemente de tudo. Para mim isso
é Amar. Não só nas horas boas, nas horas felizes, nas horas de diversão. Ama-me
nos gestos mais simples, e dos pormenores, consegue fazer uma grande “festa”!
Valoriza o que mais importante existe: o Amor e a sua demonstração interior e verdadeira,
e não exterior e “social”! Valorizo muito isso…Valorizo, porque me trata como
uma Rainha não só quando os outros vêm, mas quando estamos no silêncio do “nosso
castelo”! Isto é coerência e amor no seu lado mais puro…
É um grande Homem, do
qual me orgulho muito! Gosta de se rir, de fazer rir, de conviver e de guardar
no coração momentos ricos em sentimento! Um Príncipe que não veio de cavalo
branco ,mas que veio com um coração gigante!
Pudera eu ter-te
conhecido há muito mais tempo…Mas nunca é tarde para amar, e agora vou “prender-te”
para sempre no meu coração!
Na festa, quando a
nossa emoção “falou” mais alto, só nós sabendo o porquê, lembrei-me
imediatamente do texto de Ana Jácomo:
"É fácil amar o
outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado.
É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.
É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.
Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. (…)
Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e não vê mais ninguém na plateia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro.(…)
Mas eu acredito na fé,
na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e,
especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não
desiste da gente."
Amo-te muito! Obrigada
por tudo!
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